quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Esta é uma das minhas tiras prediletas do Calvin, mostra um pouco da essência dos personagens e a magia de ser criança... Acho que os adultos deveriam se lembrar um pouco da infância e deixar os problemas de lado, pelo menos nessa época do ano, lembrar dos bons amigos, encontrar os parentes que não se via a muito tempo... afinal, só é natal um dia por ano...

Um grande abraço a todos, felicidades e um Feliz Natal.

Alberto Lopes 

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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Brasileiros Dominam Premiação de Quadrinhos

Como grande fã de quadrinhos é com muito orgulho que anuncio que os desenhistas brasileiros têm conquistado cada vez mais prestígio na terra do Tio Sam. O site IGN lançou a lista dos melhores do ano de 2010 e os brazucas se deram muito bem...
Fábio Moon e Gabriel Bá, Rafael Albuquerque e Rafael Grampá estão entre os melhores de 2010. Moon e Bá levaram a categoria de melhor equipe de arte, que dividiram com o colorista Dave Stewart, pela minissérie Daytripper. Entre os concorrentes da categoria estavam outros brasileiros: Ivan Reis e Oclair Albert, a dupla de A Noite Mais Densa e Brightest Day.
Rafael Albuquerque leva por melhor nova série, American Vampire, que divide com o escritor Scott Snyder. Já Grampá é um dos responsáveis (capa e a melhor história da primeira edição) de Strange Tales II, da Marvel Comics.
Mas a figura que paira sobre a premiação este ano é o escritor escocês Grant Morrison e seu ótimo trabalho na série Batman & Robin. Ele ficou com as categorias "momento do ano", "melhor arco de histórias", "melhor escritor" e "melhor série do ano".
De qualquer forma, é um grande avanço para os artistas brasileiros. Ser reconhecido no mercado americano não é fácil pra ninguém. Tomara que nossos amigos continuem o bom trabalho...

Pra conferir a lista dos concorrentes e vencedores aí vai o link (site em inglês)

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

10 Pãezinhos

Estas são algumas tiras produzidas por uma dupla que eu adoro, Fábio Moon e Gabriel Bá. São dois quadrinhistas nacionais que estão fazendo certo sucesso no exterior, visitem o blog deles e procurem seus trabalhos, vale a pena...

10 Pãezinhos: 10paezinhos.blog.uol.com.br


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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Festival de Fotografia Tiradentes 2011

É isso aí, em feveiro de 2011 vai rolar, em Tiradentes - MG, o primeiro festival de fotografia da cidade, que é conhecida por outros festivais como o de cinema e o de gastronomia.

O FOTO EM PAUTA TIRADENTES vai acontecer no período de 17 a 20 de fevereiro de 2011, compreendendo diversas atividades: exposições, oficinas, palestras, debates, projeções de fotografias e atividades educativas voltadas para a comunidade local.
As atividades serão ministradas por profissionais de renome nacional e internacional cuja produção artística é representativa no cenário da fotografia brasileira.
O projeto surge depois de sete anos de sucesso do projeto FOTO EM PAUTA, que acontece na capital mineira desde 2004 e já apresentou o trabalho de mais de 40 fotógrafos brasileiros. Além de Belo Horizonte, o Foto em Pauta já circulou por doze estados brasileiros.

Só pra dar um gostinho, aí vai a lista de possíveis palestras do festival:

Imagens do Fotojornalismo 2010

Reunião de fotojornalistas de destaque apresentando uma seleção das melhores fotos do ano da empresa na qual ele trabalha.
Confirmaram presença: Sergio Moraes, da Agência Reuters, Antonio Scorza, da Agência France-Presse e Juca Varella, editor de fotografia do Estado de São Paulo.

Revistas de Fotógrafos

Os fotógrafos Bob Wolfenson e J.R. Duran, que criaram as revistas S/N° e Rev. Nacional, respectivamente, apresentarão os projetos editorias de suas publicações.

Ciclo de Ideias

O projeto Ciclo de Ideias surge com a motivação de aproximar-se do pensamento de grandes fotógrafos contemporâneos. O eixo central desses encontros-palestras é discutir temas comuns a um grupo de profissionais e aprofundar assim perspectivas e reflexões sobre a dinâmica autoral de cada um dos convidados. As temáticas funcionam como mote para conhecermos discursos e, sobretudo, o diálogo entre os fotógrafos.
Esperamos que o Ciclo de Ideias revigore nossas concepções a partir das opiniões e inquietações de profissionais que experimentam a fotografia em seus vários sentidos.
Retrato: Complexidade e Troca é o tema para iniciar esse projeto. Retratar o outro enquanto exercício de captura de identidade, histórias e sentimentos é um ato complexo e de troca entre fotógrafo e fotografado.
Autores: Reverberações e Tempos tenta abarcar as características que predominam ao longo da histórtia de cada autor. E como será que o tempo norteia o olhar nesse processo?
Outro ponto relevante que o Ciclo de Ideias pretende debater é o mercado e o valor dos fotolivros enquanto objeto de guarda da memória fotográfica, com a mesa Fotolivros: Memória Contida.
Por um fotojornalismo que se anuncia visa pensar na questão, levantada por muitos, de que a web e as novas tecnologias promovem distintas dinâmicas de atuação e expansão do fotojornalismo.
A coordenação do Ciclo de Ideias é de Georgia Quintas, antropóloga, professora e pesquisadora no campo da teoria, da filosofia e da crítica da imagem fotográfica. Coordenadora da Pós-graduação em Fotografia da FAAP/SP, é coautora do blog Olhavê e do site Perspectiva, curadora do Clube de Colecionadores de Fotografia do Mamam (Recife/PE) e foi do conselho curador do Fórum Virtual, blog do 2º Fórum Latino-Americano de Fotografia de São Paulo. É autora do livro “Man Ray e a Imagem da Mulher”.

fonte e maiores informações: www.fotoempauta.com.br/festival

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Ilustrações

 

Bem, dizem que eu sou bom um desenhista (apesar de eu não gostar de definições, sou muito mais coisas que isso)... Assim sendo, aqui vão alguns desenhos da minha última exposição; as imagens são (em ordem): Corto Maltese de Hugo Pratt, Sin City de Frank Miller, V de Vingança de Allan Moore e David Lloyd, Dick Tracy de Chester Gould, Superman de Jerry Siegel e Joe Shuster  e Hellboy de Mike Mignola.

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Todas fizeram parte de uma exposição sobre personagens de histórias em quadrinhos do século XX… Espero que gostem e até a próxima.

MirrorMask


MirrorMask é mais um resultado da parceria entre Neil Gaiman e Dave McKean. Apesar da genialidade da dupla e da minha admiração por ambos, tenho que admitir que o longa não é a melhor produção de ambos. Este é o primeiro longa metragem da dupla inglesa (McKean tem vários curtas metragens que podem ser vistos no youtube). Conhecedor da genialidade de ambos, ficava aquela espera para ver o que fariam fora das páginas dos quadrinhos e dos livros...
Apesar da grande expectativa e da adoração por ambos, é inegável que o longa deixa a desejar. Neil Gaiman se notabilizou pela linguagem onírica presente na série Sandman e em muitos de seus livros, uma mistura de várias formas de literatura e cultura que absorve qualquer leitor. Já Dave Mckean é conhecido pelas capas de Sandman, além de várias capas de CDs, videos, fotografias e seus estilo característico de ilustração. Contudo, fica faltando algo para podermos dizer que a película está no nível de seus criadores. A temática onírica está lá, o design de McKean também, mas tudo ficou muito artifical e superficial. Creio que as limitações impostas pelo formato tenham dificultado em muito o trabalho de Gaiman, (contar uma história em duas horas não é nada fácil) que demonstra em seu roteiro o quanto a história é engessada e previsível (também não sabemos o quanto a indústria do cinema tem de culpa nisso, visto que o filme não é necessariamente um produto popular). O aspecto visual salva um pouco a produção - as cenas são uma mistura de técnicas (live action, animação, computação gráfica) - porém, aos que conhecem o estilo de McKean, fica parecendo que falta muito de suas imagens caricaturais e estilizadas.
Menos misterioso que o esperado, o roteiro é uma sequência de acontecimentos que não surpreendem ninguém, fica aquele gostinho amargo ao notar que muito pouco do era esperado foi concretizado e o pior de tudo, fica o temor de que o "mundo das celebridades", a que Gaiman se juntou nos últimos anos, interfira na criatividade deste grande escritor.
Continuo sendo fã da dupla, mas tenho de assumir que o pretígio de ambos foi maculado com este produto de segunda...  torço para que novos filmes venham, e pricipalmente, torço para que sejam melhores que MirrorMask. Aos interessdos, a produção de 2005 vale como uma sessão da tarde sem grandes prejuízos.

Sinopse
A fantástica viagem de Helena para Dark Lands um lugar repleto de gigantes, pássaros, macacos e esfinges perigosas, à procura da Mascara da Ilusão, que lhe permitirá voltar para casa.

 

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Salt

 

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Quem é Salt? Esta foi a pergunta explorada pela campanha publicitária deste filme de ação e espionagem. Bem, a pergunta procede pois, no decorrer do filme é muito difícil identificar exatamente quem é Evelyn Salt.

Originalmente o longa foi elaborado para ter Tom Cruise no papel principal, porém, este caiu fora e preferiu ingressar no projeto de Encontro Explosivo. O personagem, Edwin A. Salt, era um oficial da CIA acusado de ser espião russo por um desertor soviético da época da Guerra Fria. A missão de Salt é evitar ser preso e provar sua inocência - a rotina de sempre. A mudança de sexo do personagem título alterou pouca coisa na trama.

A personagem Salt é um Jason Bourne feminino, com um certa inspiração de  MacGyver, já que esta utiliza vários elementos de cena para tramar suas fugas espetaculares. As reviravoltas do filme são no mínimo absurdas e fica cada vez mais difícil resporder à questão do início deste post.

Angelina Jolie (Evelyn Salt) fica nitidamente presa pela formação conturbada da personagem, sob tantas camadas de “pele” da protagonista Jolie não tem o destaque desejado e fica devendo mais uma vez na atuação…

Apesar de tudo, há muito tempo que os filmes de espionagem se transforam em clichês baratos do início da carreira de James Bond, os absurdos fazem parte deste tipo de produção; se Angelina Jolie não convence também não atrapalha o filme, que por sinal vale como boa distração para uma tarde de refrigerante e pipoca. Com toda certeza, há filmes piores por aí…

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Um Estranho no Ninho



Acabei de re-assistir a este incrível filme com Jack Nicholson de 1975 e me peguei pensando na temática principal do filme: A Liberdade. Apesar de todo o pano de fundo tratar da loucura, fica muito presente a questão da liberdade desejada por McMurphy (Jack Nicholson). Este, para fugir das obrigações de trabalho na prisão, finge estar louco e é encaminhado a um sanatório para avaliação e possível tratamento.
O que ele realmente busca é uma liberdade idealizada, já que os loucos são loucos podem fazer qualquer coisa... Contudo, o que ele encontra é um sistema rígido e ordenado, que preza as regras e a rotina contínua para os pacientes do sanatório.
Não conseguindo se adaptar a esta rotina, o que McMurphy tenta é alterar a política interna e mostrar aos companheiros o que eles estão deixando pra trás. Os outros internos do local veem Mac (como passa a ser chamado) como algo que eles desejariam ser e ter, mas não podiam pela organização rígida do lugar. Acabam elengendo-o como "líder" do grupo, o que tem suas consequências. Mac é punido severamente algumas vezes, mas parece não se importar muito com isso.
Outro aspecto interessante é que Mac demonstra mais interesse pelos internos que os próprios médicos e enfermeiras. Ele inclusive os trata com mais dignidade que os demais, principalmente em contraposição à enfermeira Ratched, que é a personificação dos ideais do sanatório. Apesar de seus interesses próprios Mac sempre tenta mostrar aos demais que eles não precisam estar ali e que são tão loucos quanto qualquer pessoa "normal".
No fim do filme McMurphy encontra sua tão desejada liberdade, mas não da maneira que esperava... Com toda certeza, uma das melhores obras do cinema mundial, com nomes como Jack Nicholson, Danny DeVito, Christopher Lloyd e Louise Fletcher;  para os que ainda não assistiram vale conferir. 

Sinopse:
McMurphy (Jack Nicholson, maravilhoso) pensa poder fugir do trabalho na prisão fingindo ser louco. Ele é então enviado a um sanatório, onde deve lidar com uma realidade triste e dura, além de ter que encarar a enfermeira Mildred Ratched (Louise Fletcher), que dificulta as coisas para ele.

Vencedor do Oscar de 1976 nas categorias de melhor filme, melhor ator (Jack Nicholson), melhor atriz (Louise Fletcher), melhor diretor (Milos Forman) e melhor roteiro adaptado.

domingo, 28 de novembro de 2010

Sandman



Eu sou fã de quadrinhos e não escondo de ninguém. Possivelmente minha HQ predileta seja Sandman, do escritor e roteirista inglês Neil Gaiman (autor de best-sellers como Deuses Americanos, Coraline e Anansi Boys). A hq foi criada em 1988 (por sinal o ano em que eu nasci) e fez parte do selo Vertigo da DC Comics, que era o responsável pelos quadrinhos adultos da editora...
Resumidamente a história conta parte da existência do Lorde Morpheus, senhor dos sonhos, e sua família, os perpétuos, além de sua relação com os humanos e outras formas de existência, sejam alienígenas, criaturas de sonhos e pesadelos, fadas, deuses antigos, demônios e outras entidades.
Para os que não conhecem as histórias e seus personagens vai uma breve explicação sobre os perpétuos; eles são manifestações antropomórficas (humanizadas) de aspectos ligados a todos os seres vivos (e alguns seres imaginários também), são eles: em ordem de "nascimento" Destino, Morte, Sonho, Destruição, Desejo e Desespero (que são gêmeas) e Delírio, que também já foi conhecida como Deleite.
O título é uma grande mistura de histórias em quadrinhos com literatura, dramaturgia, história, filosofia, cultura popular de vários povos, mitologias diversas e rock n' roll. Talvez este seja o grande trunfo de Neil Gaiman, conseguir reunir tantos aspectos culturais diferentes num mesmo título. Outro ponto a ser comentado é a arte, principalmente das capas de Dave McKean (um dos meus artistas prediletos), o miolo da revista deixa um pouco a desejar, pois foram diversos desenhistas diferentes durante as 75 edições, mas também houveram excelentes artistas como Mark Buckingham... enfim, se arte não é um primor os roteiros compensam, com destaque para "Sonhos de uma noite de verão" adaptada do clássico de Shakespeare e ganhadora do World Fantasy Award.
Portanto, para aqueles que apreciam uma boa leitura (seja de livros ou quadrinhos) fica a dica... as revistas são facilmente encontradas para download e até mesmo para compras em sebos e até por internet; vale a pena.

Abraço a todos e até mais...

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Paul McCartney no Brasil

 

Paul-McCartney-Show-no-Brasil-em-2010

Em noite de lua cheia paul McCartney mostrou o caminho para a felicidade de milhares de fãs sortudos que puderam apreciar este que foi um dos maiores eventos do ano…

Pois é, 68 anos como se tivesse 20, este é Paul McCartney. O BEATLE (pois não existe ex-beatle), Paul McCartney esbanjou saúde, simpatia e bom humor, divertindo e emociando a platéia composta por diversas gerações de fãs.

Depois de seus shows no brasil só resta dizer que é um privilégio ter um músico destes ainda na ativa. Paul mostrou o que é ser um astro... foi super simpático, animadíssimo e principalmente, arrasou no show. E que show... uma aula de como se fazer um espetáculo: uma banda fatástica (como ele mesmo disse em bom português), um repertório mais que conhecido e admirado por todos, efeitos pirotécnicos e um beatle liderando tudo... dizer mais o que???

O inglês consegue fazer com que as três horas de apresentação passem depressa. Antes que as pernas comecem a doer, o primeiro bis já começou. Do início, com a dobradinha “Venus & Mars / Rock show”, até o encerramento ao som de “Sgt. Pepper’s lonely hearts club band”, todos parecem hipnotizados pelo carisma e bom humor de McCartney.

A primeira vez que sentou ao piano foi para tocar “Long and winding Road”, oitava música do repertório. Antes de se levantar, ainda embalou “1985”, “Let em in” e “My Love” – essa última dedicada aos casais de namorados (ele ainda explicou que a compôs para sua “gatinha” Linda) . Além disso ainda emocionaou a platéia ao lembrar de John Lenon antes de “Here Today”.

No ano em que se completaram 30 anos da morte de John, talvez este seja o maior tributo que Paul tenha feito, mantendo a lenda viva através das músicas desta que é de longe a maior e melhor parceria da música mundial.

Bem, depois disso só resta agradecer e torcer que os artisas da nova geração aprendam com Paul como se faz um show de verdade… sinceramente muito obrigado, Paul.

domingo, 21 de novembro de 2010

Eva Cassidy

eva cassidy
Bem, a música é parte integrante da vida minha, passo praticamente o dia todo ouvindo algo e esta cantora está entre as minhas favoritas. Assim sendo, resolvi contar um pouco da história dela e deixar uma dica aos que curtem um bom som... Então aproveitem...

Eva Marie Cassidy foi uma cantora norte-americana de vários estilos musicais: jazz, blues, folk, gospel e pop music. Apesar de tímida, era dona de voz expressiva e intérprete única que comovia como o fez com Sting, ao ouvir sua canção ‘Fields of Gold’ cantada por ela. Eva morreu prematuramente, aos 33 anos, vítima de câncer.

Eva nasceu em Oxon Hill, Maryland e adorava música desde pequena, especialmente folk e jazz e sua cantora preferida era Buffy Sainte-Marie. Eva aprendeu a tocar violão com o seu pai, Hugh. Anos depois na guitarra e no vocal juntou-se ao pai que tocava baixo e ao irmão Danny no violino.

Foi backing vocal ocasional para bandas de amigos até que o amigo de longa data Dave Lourim convenceu Cassidy a gravar algumas seções com o seu grupo de rock. No estúdio, Cassidy encontrou o produtor Chris Biondo, que impressionado com sua voz concordou em ajudá-la a montar uma fita demo. Cassidy se tornou uma presença regular no estúdio de Biondo, onde gravou uma grande variedade de músicas como vocalista de apoio para diversos artistas.

Incentivada por Biondo formou uma banda para tocar em clubes locais, onde começou a cantar apesar de seu desconforto devido a sua timidez. Em 1991, Biondo apresentou-a a Chuck Brown, guitarrista de jazz e considerado o criador da ‘go-go music’, um subgênero do funk desenvolvido em torno de Washington DC no final dos anos 70. Chuck Brown queria gravar um álbum de standards de jazz e blues, e encontrou em Eva a sua parceira ideal para um dueto sofisticado e com alma. E foi lançado o álbum ‘The Other Side’ em 1992 e no ano seguinte os dois se apresentavam ao redor de Washington.
Em 1993, Eva teve um tumor maligno removido e exames posteriores foram negligenciados. Pouco tempo depois, ela rompeu com Biondo, que tinha sido seu namorado durante vários anos, no entanto, eles continuaram o relacionamento profissional. No início de 1994, a gravadora ‘Blue Note’ mostrou algum interesse em Eva como vocalista para gravar com o grupo de jazz ‘Pieces of a Dream’, e eles gravaram o single ‘Goodbye Manhattan’. Em 1996, Cassidy fez dois shows no clube ‘Blues Alley’, e o álbum ‘Live at Blues Alley’ foi compilado a partir desses shows e lançado. Infelizmente, ele seria o único álbum solo da vida de Cassidy. Ela se mudou para Anápolis e começou a ter problemas com seu quadril; os raios X revelaram que havia fraturas, e os exames demonstraram que o melanoma de vários anos antes já havia se espalhado para os pulmões e ossos. Eva começou a quimioterapia, mas era demasiado tarde.

Um show beneficente em homenagem a ela foi encenado e Cassidy encontrou forças e usando muletas chegou ao palco para a sua última apresentação para amigos e admiradores cantando 'What A Wonderful World'. Por pressão da cantora celta Grace Griffith a gravadora ‘Blix Street Records’ liberou as gravações que Eva havia feito e em 1998 foi lançado ‘Songbird’. Em 2000, a gravadora lançou ‘Time After Time’, um conjunto de oito músicas de estúdio e quatro ao vivo que se mostrou um importante complemento ao legado de Eva Cassidy. Em 2002, a mesma gravadora lançou ‘Imagine’, um outro conjunto de gravações ao vivo e demos de estúdio.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Mário Quintana

Eu sempre fui fã de Mário Quintana, desde a infância leio seus poemas e alguns deles acabaram se revelando muito especiais pra mim... Assim sendo, vale agora retribuir o favor e "divulgar" alguns deles...

CANÇÃO PARA UMA VALSA LENTA

Minha vida não foi um romance...
Nunca tive até hoje um segredo.
Se me amas, não digas, que morro
De surpresa... de encanto... de medo...

Minha vida não foi um romance
Minha vida passou por passar
Se não amas, não finjas, que vivo
Esperando um amor para amar.

Minha vida não foi um romance...
Pobre vida... passou sem enredo...
Glória a ti que me enches a vida
De surpresa, de encanto, de medo!

Minha vida não foi um romance...
Ai de mim... Já se ia acabar!
Pobre vida que toda depende
De um sorriso... de um gesto... um olhar...

QUANDO EU MORRER
 
Quando eu morrer e no frescor de lua
Da casa nova me quedar a sós,
Deixai-me em paz na minha quieta rua...
Nada mais quero com nenhum de vós!

Quero é ficar com alguns poemas tortos
Que andei tentando endireitar em vão...
Que lindo a Eternidade, amigos mortos,
Para as torturas lentas da Expressão!...

Eu levarei comigo as madrugadas,
Pôr-de-sóis, algum luar, asas em bando,
Mais o rir das primeiras namoradas.

E um dia a morte há de fitar com espanto
Os fios de vida que eu urdi, cantando,
Na orla negra do seu negro manto...

DA ARTE PURA
 
Dizem eles, os pintores, que o assunto não passa de uma
falta de assunto: tudo é apenas um jogo de cores e volumes.
Mas eu, humanamente, continuo desconfiando que deve haver 
algumas diferença entre uma mulher nua e uma abóbora.

 

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Mente Brilhante


Qual a diferença entre a genialidade e a loucura? Até que ponto ambas caminham juntas? Talvez estas sejam as questões principais do filme "Uma Mente Brilhante" (A Beautiful Mind, no original). O drama biográfico de 2001, com direção de Ron Howard e protagonizado por Russell Crowe e Jennifer Connelly, conta a história de vida do matemático John Forbes Nash, muito criticado por fazer alterações à verdadeira história em busca de maior dramaticidade e apelo comercial.
Apesar das críticas, o filme (assim como a história de Nash em si) é uma lição de vida e persistência. Para aqueles que se veem frustrados com problemas tão pequenos, esta história é um tapa na cara. Encarar a vida, os medos e ilusões como faz o protagonistas não é nada fácil...
Mais uma vez fica a questão: até onde loucura e genialidade são diferentes? Procure a resposta neste ótimo filme ganhador dos Oscars de melhor filme, melhor roteiro adaptado, diretor e melhor atriz coadjuvante. 

Sinopse

John Nash é um matemático prolífico e de pensamento não convencional, que consegue sucesso em várias áreas da matemática e uma carreira acadêmica respeitável. Após resolver na década de 1950 um problema relacionado à teoria dos jogos, que lhe renderia, em 1994, o Prémio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel (não confundir com o Prémio Nobel), Nash se casa com Alicia. Após ser chamado a fazer um trabalho em criptografia para o Governo dos Estados Unidos da América, Nash passa a ser atormentado por delírios e alucinações. Diagnosticado como esquizofrênico, e após várias internações, ele precisará usar de toda a sua racionalidade para distinguir o real do imaginário e voltar a ter uma vida normal.

domingo, 14 de novembro de 2010

Fotos

Estou colocando mais uma foto, espero que gostem...
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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Wall-E




WALL·E é a nona longa-metragem de animação da Pixar, dirigido por Andrew Stanton, que dirigiu anteriormente Procurando Nemo. O filme é protagonizado pelo robô WALL·E, que foi deixado no poluído planeta Terra, 700 anos atrás( no futuro) enquanto a população mundial se translada temporariamente para uma nave no espaço, a Axiom. Ele eventualmente se apaixona por uma robô de traço feminino, EVA, enviada pela Axiom para sondar as condições do planeta, seguindo-a pelo espaço quando esta retorna à nave.
Na trama, o mundo foi soterrado pelo lixo da humanidade. Sem alternativas, a empresa BNL, a unica empresa do mundo, onde seu CEO também é o presidente do mundo, manda várias espaçonaves com humanos para o espaço sideral. O intuito era passar apenas 5 anos a bordo da estação espacial Axiom e logo assim que a limpeza fosse concluída e o mundo se tornasse habitável, mandar todos de volta à Terra. Enquanto isso, máquinas limpariam a Terra. Essas máquinas identificadas como WALL·E (acrônimo para Waste Allocation Load Lifters - Earth-Class, em português, (Levantadores de Carga para Alocação de Lixo - Classe 'Terra'). Porém, eles não suportaram as condições precárias em que se encontrava o planeta e acabaram deixando de funcionar.
Um único exemplar de WALL·E, no entanto, continua funcionando, e passa a vagar pelo planeta realizando a tarefa a qual ele foi programado a fazer, e por 700 anos ele trabalha sozinho colecionando inúmeros artefatos humanos que ele encontra durante a limpeza. Entre eles, estão um cubo mágico, um aparelho de VHS e uma fita de seu filme favorito, Hello, Dolly!.
Nesse espaço de tempo, o pequeno WALL·E desenvolveu consciência e personalidade. Seu interesse pela cultura de um povo que ele nunca encontrou só cresceu, assim como seu respeito pela vida, que ele conhece apenas na forma de um eventual broto ou sua companheira, uma baratinha de estimação, Hal. Mas num dia como tantos outros, chega dos céus uma nave. WALL·E recebe a visita de EVA, a Examinadora de Vegetação Alienígena (EVE em ingles), uma nova espécie de robô, enviada ao planeta para cumprir uma rápida missão de procurar exemplares vegetais vivos, o que significa que a vida se tornou sustentável novamente. A felicidade do personagem, porém, dura pouco e, quando EVA é chamada de volta à estação espacial Axiom, WALL-E agarra a nave que a transporta para seguí-la. A maestria da Pixel está em fazer com que o espectador concentre-se em espaços de tempo consideravelmente grandes sem nenhuma fala, apenas com a imagem do pequeno Wall-E e suas expressões. É por essas e outras que a Pixel é a Disney o século XXI. Apesar da história infantil pode-se perceber uma enorme sensibilidade. Vale a pena assistir...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Calvin e Haroldo e a Educação no Brasil

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Eu sou um crítico ferrenho dos métodos de ensino vigentes e acho que esta tira do Calvin e Haroldo reflete bem a minha opinião a respeito do ensino no país. É muito fácil empurrar para as crianças matérias e diciplinas desinteressantes, unicamente porque alguém julga necessário saber determinada coisa. Hoje pode-se comprovar com uma simples olhada nos currículos quantas aulas de matemática e português constam a cada dia, quantas aulas de física, química, geografia... enquanto isso, disciplinas como artes, filosofia e outras são relegadas a uma, ou no máximo, duas aulas por semana; não se pode questionar, não aprendemos a pensar ou discutir, só aprendemos a abanar a cabeça positivamente e dizer: sim senhor, não senhor.
Os métodos de ensino são obsoletos, os professores mal preparados (não que a culpa seja deles) e o currículo defasado.
Ainda se tem a crença de que todo o ensino fundamental e médio servem unicamente para preparar-se para um vestibular (ou enem) com o intuito de ingressar numa universidade e viver feliz para sempre com um bom emprego e uma bela família; pois bem, não é assim que funciona. Não estou dizendo que não vale a pena fazer uma faculdade, porém só valerá se é o que realmente se quer fazer. Se for para garantir emprego ou porque os pais querem um filho doutor, é idiotice e perda de tempo. Há outros modos de levar a vida... e quem diz isto é um universitário que aprendeu a lição.
Na bandeira brasileira consta o lema: "Ordem e Pregresso"; pois bem, ambos só vem com educação e não com este pseudo-ensino. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) comprova que o Brasil tem uma das piores formas de ensino do mundo, então, o que falta para alguém (políticos) perceber que o que se está fazendo não dá certo???  
Para não dizerem que só apontei problemas e não disse nada quanto às soluções, bem, aí vai: ouçam os alunos, vejam o que eles tem a dizer, dá pra aprender muito com a gente que esta do outro lado da carteira. É preciso muita cooperação, mas podemos mudar a realidade da educação brasileira (mesmo sem os nossos amados governantes)...  

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A FONTE DA VIDA

Eu assisti a este filme alguns dias atrás e fiquei muito surpreso com a qualidade visual que se apresentava a mim. Há muito tempo não via uma obra prima, no sentido artístico, no cinema (talvez a última tenha sido Avatar, que possui um visual delirante, mas que pra mim ainda perde para as imagens deste longa). Admito que a história é um pouco densa e algumas vezes até mesmo um pouco incompreensível, dá pra se perder um pouco; contudo, ainda assim é um filme maravilhoso.
A Fonte da Vida (The Fountain, 2006), do talentoso cineasta Darren Aronofsky, desperta reações de amor e ódio. O projeto levou cinco anos para sair do papel e teve problemas a partir da pré-produção. Brad Pitt abandonou as filmagens por diferenças criativas com o diretor e foi naufragar em Tróia (que por sinal é muito inferior este filme). Por conta disso, Cate Blanchett também saiu e o orçamento de 75 milhões de dólares foi reduzido para 35 milhões. Todavia, mesmo com todos esses percalços, o filme é brilhante. Um lindo poema sobre o amor entre duas pessoas e a aceitação da morte como parte da evolução e da vida. Nela, Hugh Jackman é Tommy Creo, um cientista que está em busca da cura do câncer. Para ele é pessoal, já que Izzi (Rachel Weisz), sua esposa, esta morrendo com um tumor cerebral. A chance de sucesso chega juntamente com seu time de pesquisadores, que traz uma amostra de uma árvore singular das selvas da América do Sul. A planta pode ser a cura que ele tanto busca. Enquanto isso, Izzi escreve um livro sobre um conquistador (também interpretado por Jackman) que viaja para o Novo Mundo em busca da Árvore da Vida a pedido da rainha Isabel (também interpretada por Weisz). A terceira parte da história é passada no futuro, quando o cientista (ainda Jackman) viaja pelo espaço.
O tema é conceitualmente denso e ao mesmo tempo rico emocionalmente. Da mesma forma que 2001 - Uma odisséia no espaço (1968), do lendário cineasta Stanley Kubrick, provoca uma reflexão sobre a vida, a morte e a existência, A Fonte da Vida trilha um caminho parecido.
Filosofias à parte, os saltos cronológicos do longa são apenas variações psicológicas do tema. Só o presente realmente esta acontecendo. As outras épocas ajudam a preencher algumas lacunas da história, mas a trama pode ser analisada de forma cartesiana através dos detalhes, como as tatuagens no braço do protagonista. O recurso dá espaço de sobra para que teorias sejam formuladas e essa é a brilhante proposta do cineasta. É fantástico que ainda existam diretores que procuram criar algo mais do que simples entretenimento.
Definitivamente o filme não foi feito para ser exibido em multiplexes e muita gente deve sair revoltada do cinema, como aconteceu em festivais por aí. Mas quem consegue se despir de preconceitos e busca no cinema algo diferente, será recompensado com uma viagem inesquecível.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Política

É época de eleições e todos estamos de saco cheio de toda essa "politicagem" que rola por aí, mas eu recebi este texto por e-mail e achei no mínimo interessante para ser postado aqui. É um texto de autoria de Arnaldo Jabour, um dos caras que eu mais admiro e que sabe o que diz... (é um pouco grande, mas vale a pena)

VOTE NA DILMA !

as promoções da época!
Vote na Dilma e ganhe, inteiramente gratis, um José Sarney de presente agregado ao Michel Temmer.
 Mas não é só isso, votando na Dilma você também leva, inteiramente grátis (GRÁTIS???) um Fernando Collor de presente.
 Não pense que a promoção termina aqui.
 Votando na Dilma você também ganha, inteiramente grátis, um Renan Calheiros e um Jader Barbalho.
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Isso sem falar no poster inteiramente grátis dos líderes dos bandidos "Sem Terra", Pedro Stedile e José Rainha, além do Minc com uniforme de guerrilheiro e sequestrador.
Ganhe, ainda, sem concurso, uma leva de deputados especialistas em mensalinhos e mensalões. E mais: ganhe curso intensivo de como esconder dinheiro na cueca, na meia, na bolsa ..., ministrado por Marcos Valério e José Adalberto Vieira da Silva e José Nobre Guimarães.
 
Tudo isto e muito mais.. 
 
O que foi que nos aconteceu?
No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor,'explicáveis' demais.
Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas.
Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola.
A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe. Isto é uma situação inédita na História brasileira!!!!!!!
Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político, infiltrada no labirinto das oligarquias, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada!!!!!!!!
Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos!!!!
Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo !!!!!
Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações. Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz !!!!!
Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder. Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de 'povo', consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações 'falsas', sua condição de cúmplice e Comandante em 'vítima'!!!!!

E a população ignorante engole tudo.. Como é possível isso?

Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF.
Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem. A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo.
Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito...
Está havendo uma desmoralização do pensamento.

Deprimo-me:

Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?'
A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo.
A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais Aos fatos!!!!!
Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.
No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.
Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da república. São verdades cristalinas, com sol a Pino.
E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de 'gafe'.
Lulo-Petistas clamam: 'Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT ? Como ousaram ser honestos?'
Sempre que a verdade eclode, reagem.
Quando um juiz condena rápido, é chamado de exibicionista'. Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de 'finesse' do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando....
Mas agora é diferente.
As palavras estão sendo esvaziadas de sentido. Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte.
Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem , de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o simplismo.
Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em 'a favor' do povo e 'contra', recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual. Teremos o 'sim' e o 'não', teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois.

Alguns otimistas dizem: 'Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de Verdades'!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Um Violinista no Telhado

  Eu sou cinéfilo assumido, porém nunca fui muito fã de musicais; nunca vi muita graça em filmes em que os personagens tem de cartar e dançar para contar uma história. Sabendo disso, fui despretenciosamente, assistir ao filme "Um violinista no telhado", produção de 1971, com direção de Norman Jewison.
 Qual a minha surpresa ao ver que este filme é de uma genialidade inacreditável. A história retrata a vida de um camponês e sua família e é recheada de sarcasmo, humor, críticas político-socias e um incrível senso de crença na vida.O musical também mostra as riquezas da cultura judaica em todos os aspectos. Como em todas as culturas, o choque entre o novo e o velho está presente fortemente e, nos mostra que a evolução dos costumes sempre é acompanhada de conflitos que não poupam nada nem ninguém. Em suma, um filme belíssimo por inteiro, que deixa lições importantes principalmente sobre a estupidez humana, que ainda continua infinita.
  Bem, recomendo a todos este filme que na minha opinião é de uma beleza e simplicidade ímpares e supera em muito Andrew Lloyd Weber (vide Evita e Fantasma da Ópera), que novamente, na minha opinião está longe da sutileza apresentada por esta pérola cinematográfica.

Deixo aqui a Sinopse para maiores informações: Tevye (Topol) é um pobre leiteiro que mora em uma aldeia na Ucrânia, junto com sua mulher e filhas. O musical irá mostrar a imigração dos judeus para os Estados Unidos devido a intimação que a Rússia czarista impôs. Conquistou três Oscar: Fotografia, Trilha Sonora Adaptada e Som, foi indicado a outras cinco categorias, incluindo Melhor Filme e Diretor.


Elenco: Topol - Tevye; Norma Crane - Golde; Leonard Frey - Motel Kamzoil; Molly Picon - Yente; Paul Mann - Lazar Wolf; Rosalind Harris - Tzeitel; Michele Marsh - Hodel; Neva Small - Chava; Paul Michael Glaser - Perchik.

Fica a dica, para os interessados, procurem pois vale a pena gastar 3 horas (de verdade), para ver este filme.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Desenhos

aí estão alguns dos meus desenhos... as fotos não estão muito boas, mas dá ver o foi feito sem grandes problemas... espero que gostem e até a próxima.


 

quarta-feira, 1 de setembro de 2010


Esta é uma tira da dupla de quadrinhistas brasileiros Fábio Moon e Gabriel Bá. Estes são dois caras que eu adoro, seus quadrinhos são geniais por tratar de questões cotidianas e que fazem parte da vida de todos nós.
Mas, não é só por isso que coloquei esta tira aqui, é mais pela mensagem. Estamos num mundo em que tem prevalecido as vontades individuais, o que claramente não tem dado muito certo. Quanto tempo vai levar até percebemos que "sozinhos, não vamos a lugar nenhum."???
O homem é um ser social, não existe nenhum indivíduo isolado no planeta, sendo que desta forma estamos obrigados a conviver uns com os outros. E não adianta dizer que a culpa é dos outros, visto que a iniciativa deve partir de mim e de cada um de nós. Por isso, é bom a ficha cair logo e alguém fazer alguma coisa, é bem simples, basta começar pra ver...

Fotos, Fotos e mais Fotos

Algumas fotografias tiradas por mim em Tiradentes. Eu sou simplesmente alucinado por preto e branco e acho que nada melhor para representar a tradição e a passagem lenta do tempo pela cidade tricentenária do que estas imagens "clássicas". 

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Geografias Imaginárias

Será realizado em Tiradentes, entre os dias 4 e 7 de setembro, o evento Geografias imaginárias:


"Geografias imaginárias subjetividades mediadas" é um desdobramento do festival Vivo arte.mov, que procura trazer ao público de quatro municípios mineiros: Diamantina, Cataguases, Tiradentes e Guaxupé parte de uma discussão e uma amostra do que está sendo produzido no Brasil e no mundo no campo das mídias móveis e artes locativas.
Além de uma exposição itinerante, um colóquio com a participação dos artistas expositores e pesquisadores discute as inter-relações entre geolocalização e arte, a fim de fomentar experiências criativas e inovadoras no universo da convergência entre arte e tecnologia

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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

calvin and hobbes

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Eu adoro estas tiras; (assim sendo, elas vão aparecer muito por aqui) elas representam muito do que ocorre hoje no campo da arte. É cada vez mais difícil adentrar este meio se não tiver um nome já conhecido. Por isso Bill Watterson é um gênio, pois consegue representar as dificuldades dos artistas pelos olhos de um garoto e seus tigre de pelúcia... 

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

post inaugural

please allow me to introduce myself
i'm a man of wealth and taste...
                                          (rolling stones)

é assim que começamos este blog. a intenção deste, é mostrar minhas experiências com diferentes artes, meus interesses e coisas afins que talvez interessem a alguém.

aparecerá por aqui um pouco de filosofia, música, quadrinhos, literatura e um pouco de arte.

para os interessados, bom proveito e fiquem à vontade...

e para começar, uma foto.