segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Calvin e Haroldo e a Educação no Brasil

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Eu sou um crítico ferrenho dos métodos de ensino vigentes e acho que esta tira do Calvin e Haroldo reflete bem a minha opinião a respeito do ensino no país. É muito fácil empurrar para as crianças matérias e diciplinas desinteressantes, unicamente porque alguém julga necessário saber determinada coisa. Hoje pode-se comprovar com uma simples olhada nos currículos quantas aulas de matemática e português constam a cada dia, quantas aulas de física, química, geografia... enquanto isso, disciplinas como artes, filosofia e outras são relegadas a uma, ou no máximo, duas aulas por semana; não se pode questionar, não aprendemos a pensar ou discutir, só aprendemos a abanar a cabeça positivamente e dizer: sim senhor, não senhor.
Os métodos de ensino são obsoletos, os professores mal preparados (não que a culpa seja deles) e o currículo defasado.
Ainda se tem a crença de que todo o ensino fundamental e médio servem unicamente para preparar-se para um vestibular (ou enem) com o intuito de ingressar numa universidade e viver feliz para sempre com um bom emprego e uma bela família; pois bem, não é assim que funciona. Não estou dizendo que não vale a pena fazer uma faculdade, porém só valerá se é o que realmente se quer fazer. Se for para garantir emprego ou porque os pais querem um filho doutor, é idiotice e perda de tempo. Há outros modos de levar a vida... e quem diz isto é um universitário que aprendeu a lição.
Na bandeira brasileira consta o lema: "Ordem e Pregresso"; pois bem, ambos só vem com educação e não com este pseudo-ensino. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) comprova que o Brasil tem uma das piores formas de ensino do mundo, então, o que falta para alguém (políticos) perceber que o que se está fazendo não dá certo???  
Para não dizerem que só apontei problemas e não disse nada quanto às soluções, bem, aí vai: ouçam os alunos, vejam o que eles tem a dizer, dá pra aprender muito com a gente que esta do outro lado da carteira. É preciso muita cooperação, mas podemos mudar a realidade da educação brasileira (mesmo sem os nossos amados governantes)...  

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