sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz 2012

Pois é, mais um ano acabando... E como passou rápido... Pra não me alongar muito, gostaria de agradecer a todas as pessoas que me ajudaram de alguma forma nesse 2011, queria agradecer aos amigos pela atenção e paciência que tiveram comigo e dizer que sem eles minha vida não tem sentido algum...E, por último, mas não menos importante, queria agradecer muito às pessoas que acompanham o blog, comentam, curtem, ou simplesmente acessam e gostam do que vêem; bem o blog é pra vocês e espero que estejam (e continuem) gostando... No mais, um feliz ano novo e que ele possa ser ainda melhor que 2011! Pra fechar, vou deixar um dos meus clips prediletos, a música é Window in the skies do U2, espero que gostem; abraço a todos!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Luzes da Cidade II

Esta época de fim de ano é excelente para os fotógrafos, podemos fazer imagens lindas com as luzes e decorações de natal, pensando nisso, saí à noite para tentar fazer algumas fotos, acho que consegui bons resultados... Espero que gostem, é só clicar nas imagens para amplia-las... Abraços e até a próxima.





sábado, 17 de dezembro de 2011

Vídeo do Coldplay

Alguns dias atrás uma amiga me mandou um vídeo da banda inglesa Coldplay (que eu adoro por sinal) e que surpresa foi esse vídeo... É simplesmente excelente, é difícil descrever, tem que ver mesmo... Assim sendo, aí vai, espero que gostem tanto quanto eu.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Elliott Erwitt

Um amigo me propôs falar de alguns fotógrafos que me interessam e/ou influenciam; como já falei de Cartier-Bresson, decidi começar com Elliott Erwitt, um cara dos bons, que sabe o que fazer com uma câmera...
Elliott Erwitt está na lista dos meus fotógrafos preferidos desde sempre. Outro membro da mítica agência Magnum, (para a qual foi convidado por ninguém menos que Robert Capa, co-fundador da agência e de quem eu falarei numa próxima oportunidade) ele é o oposto fotográfico de Bresson (de quem eu falei há pouco tempo). Se Bresson era o olhar sobre o drama humano, Erwitt é o olhar sobre a comédia humana; ficou conhecido mundialmente pelas suas fotos de animais que parecem retratar a condição de seus donos, isso sem falar da série de fotografias em praias de nudismo e das piadas fáceis que se apresentam em suas imagens. Mas também é possuidor de uma grande sensibilidade artística que o define como um dos maiores fotógrafos de todos os tempos.
Filho de emigrantes russos, Elliott Erwitt estabeleceu-se nos Estados Unidos em 1941, formou-se em cinema e entrou para a Magnum em 1953. Sete anos depois, perdeu boa parte de seus negativos fotográficos num incêndio em sua casa, fato que o abalou muito e quase o fez desistir da carreira.
Deixando de papo furado, vamos às imagens desse grande fotógrafo, espero que gostem das fotos... Ah, só lembrando, basta clicar nas imagens para ampliá-las... Grande abraço e até a próxima.








  

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A Árvore da Vida

click na imagem para ampliá-la

Depois de toda a correria dos último dias (fim de curso na faculdade, provas, monografia), tenho um tempo pra postar alguma coisa e como faz algum tempo que não falo nada sobre cinema, vou aproveitar para falar hoje sobre o longa A Árvore da Vida, do diretor Terrence Malick.
O filme busca mostrar a origem e o significado da vida pelos olhos de uma família americana, mais precisamente do Texas, na década de 1950. O diretor é conhecido por mostrar seus personagens experimentando o mundo, procurando encontrar-se no mundo que habitam, porém sempre há um impedimento; nos filmes anteriores (seus primeiros filmes foram Terra de Ninguém de 1973 e Cinzas no Paraíso de 1978) as convenções sociais eram esses impedimentos; em A Árvore da Vida essa relação é mais profunda e subjetiva, ela se presentifica pela autoridade de um pai com relação a sua família.
Somos guiados pela vida de Jack, o filho mais velho do casal O'Brien. Seja pela intransigência do pai, pela morte do irmão ou pelas relações complicadas com os familiares, Jack sempre se viu privado de algo, sensação essa que o acompanhou até a vida adulta. Porém, a culpa não é do personagem de Brad Pitt (o pai), nem da criação rígida dos anos 50, no longa, o próprio conceito de paternidade caracteriza castigo, mantendo as referências cristãs dos longas anteriores. 
Me parece que o filme busca mostrar que todos nós estamos sucetíveis a sofrimentos e perdas, todos somos vis de alguma forma, mas apesar disso, devemos perdoar e amar a todos pois nossa passagem pelo mundo é muito breve. Não quero estragar a história para aqueles que ainda não assistiram, mas posso adiantar que é um filme que não agradará a todos, assim como uma obra de arte tem seus admiradores e seus críticos, esse filme desagradará a muitos, mas vale a pena ser assistido, se você tiver paciência para isso.
Se você for uma pessoa que admira belos trabalhos, histórias densas e bem produzidas este é um filme a ser assitido, agora se você é fã de filmes como Crepúsculo, Harry Potter e outros blockbusters que só estão interessados no seu dinheiro, deixa pra lá e vá assistir a Sessão da Tarde...

sábado, 19 de novembro de 2011

Henri Cartier-Bresson

Estava eu conversando com um amigo esses dias e ele me perguntou qual seria o meu fotógrafo preferido, aquele que me inspirou a fotografar... Sem nem pensar muito, respondi rapidamente, Henri Cartier-Bresson...
Pra quem não conhece, Bresson é um fotógrafo francês que nasceu no ano de 1908 e veio a falecer em 2004, foi um dos artistas mais influentes e importantes do século XX e pode ser considerado o criador do fotojornalismo. Dono de um estilo intimista e capaz de absorver o drama da vida humana como poucos, Bresson influenciou amantes da fotografia por todo o mundo.
Começou a fotografar "seriamente" por volta dos 23 anos, quando retornou à França após uma viagem pela África. Foi nesse período que ele descobriu Martin Munkacsi ( fotógrafo que o inspirou com uma imagem de três rapazes negros correndo em direção ao mar do Congo).
Foi aí que Bresson passou a dar maior importância aos pequenos momentos, aos detalhes da vida cotidiana, e foi justamente essa característica que lhe tornou famoso.
Bom, deixando de lado o "palavrório", vamos ao que interessa, mostrar o trabalho do mestre... espero que gostem das fotos, mas adianto que é difícil nao gostar.








quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Luzes da Cidade

Adoro fotos noturnas e aproveitei pra fazer algumas em Tiradentes, como a cidade ajuda né...
Essas fotos foram feitas com longa exposição, ficaram entre 6 e 8 segundos expondo à luz para captar da melhor forma possível a luminosidade dos lampiões e lâmpadas...
Espero que gostem.
Ah, é só clicar nas imagens pra ampliar as fotos; abraços e até a próxima.






domingo, 6 de novembro de 2011

Trekking Fotográfico

Ontem (05/11) tive o prazer de participar de um trekking fotográfico na Serra de São José, em Tiradentes; uma caminhada de algumas horas com direito a instruções de fotografia. Só posso dizer que foi uma experiência incrível; tinha anos que não subia a serra e nunca tinha fotografado por lá, ainda mais o pôr do sol, que visto a mais de 1000 metros (do nível do mar) é fabuloso, inesquecível. Deixemos de falação e passemos ao que interessa, às fotos... Assim, aí vão algumas delas, espero que gostem, depois tem mais (ah, é só clicar nas imagens para ampliar).

















sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Detalhes

É incrível como há coisas que nós deixamos passar sem ao menos perceber sua grandeza, são pequenos detalhes que fazem parte de nossas vidas e que nem mesmo sabemos disso (ou melhor, não damos importância). É justamente esse o tema que quero abordar na minha próxima exposição, que será um conjunto de fotografias minimalistas que resignificarão esses pequenos detalhes de forma bem estética. No fim das contas, nada mais é que fotografar pequenos momentos, coisas transitórias que fazem parte das nossas vidas e nem notamos... Portanto, em primeira mão, algumas das imagens que comporão a exposição; espero que gostem.








    

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Um Novo Despertar

Clique na imagem para ampliar
Bem, eu posso dizer que adoro filmes que retratam a loucura em algum aspecto, pois, mesmo dizendo que não, todos temos nossas crises de loucura em algum momento... Por isso gostei tanto desse filme da Jodie Foster (seu terceiro longa... não me lembro dos outros dois...), lançado este ano.
No filme, Walter Black (Mel Gibson) é um homem deprimido, que não dá atenção aos filhos e muito menos à esposa e passa boa parte do tempo dormindo, sem saber o que fazer da vida. Mesmo tendo passado por vários tipos de terapia, nada funciona e o estado do sujeito parece sem solução.
Sua mulher, Meredith (Jodie Foster), cansada de tentar melhorar as coisas com o marido decide que é hora de abandoná-lo e deixar que faça o que quiser com sua vida. Expulso de casa, sem qualquer esperança e chegando ao fim do túnel, Walter chega à conclusão de que é melhor morrer que viver assim e apronta a cena para o suicídio, mas a tentativa falha e a partir desse ponto ele passa a se comunicar com, e através de, um castor de pelúcia que passa o tempo todo em seu braço esquerdo.
Ele volta pra casa e as coisas começam a se acertar, a fábrica que ele dirige começa a progredir e tudo parece voltar ao normal... Mas nada é tão simples assim.
Aos poucos, fica claro que o castor assumiu o controle da personalidade de Walter e isso gera conflitos que não são tão fáceis de resolver, o que culmina num final, de certa forma, surpreendente entre o fantoche e seu manipulador (é difícil dizer quem é quem nessa relação, mas parece que o fantoche é Walter e o manipulador, o castor).
Destaque para o trabalho de Mel Gibson, que toma conta da película (só pra ter ideia, o castor tem uma voz e sotaque diferentes do personagem de Gibson). Outro destaque fica por conta do jovem Anton Yelchin, que interpreta bem o papel de filho mais velho do casal e que segue os problemas do pai. Talvez esse seja justamente o ponto mais fraco do filme e da direção de Jodie Foster, mostrar incessantemente algo que é evidente, ou seja, as semelhanças entre pai e filho.
Contudo, isso não perece atrapalhar o filme em geral. As boas atuações em conjunto com a bela história fazem deste um dos melhores filmes do ano e trazem mais uma vez Mel Gibson e Jodie Foster para as "cabeças". Quem gosta de um bom filme vai certamente gostar desse longa.    

domingo, 16 de outubro de 2011

Um Bom Ano


Bom, retornando aos trabalhos, falarei hoje de um filme que eu adoro por vários motivos, mas principalmente por representar o tipo de vida que eu pedi a Deus. 
Vamos à história: Max Skinner (Russel Crowe) é um bem sucedido corretor da bolsa de Londres, um sujeito arrogante que acha que vencer não é tudo, mas a única coisa. Contudo, uma notícia chega e muda os caminhos da vida de Max; seu tio, Henry, morreu e deixou o que tinha para o sobrinho. Entre os bens estão uma casa (ou, talvez, um pequeno chateau) e um vinhedo na região de Provence, na França.
Max, inicialmente, não liga muito para a morte do tio e está mais interessado no dinheiro que a venda da propriedade pode render; porém, ao voltar à antiga casa onde passara os verões de sua infância, as memórias retornam e recriam o clima de admiração e amizade que havia entre tio e sobrinho nos velhos tempos.
Ainda assim permanece a ideia da venda da propriedade, o que gera certos distúrbios entre Max e o sr. Duflot, o produtor do vinho local, que passou a vida cuidando do vinhedo. É nesse contexto que aparece uma jovem americana que afirma ser filha de Henry, o que mudaria os planos de Max, o que obviamente não o agrada...
Mas os dias passam e Max fica cada vez menos interessado na venda, ainda mais quando ela conhece (ou re-conhece) Fanny Chenal (Marion Cotillard), uma linda mulher que trabalha num excelente restaurante da Provence e que o encanta profundamente... O resto eu não vou contar, mas acho que dá pra adivinhar o que acontece.
Não é o melhor filme de Ridley Scott, mas é um longa que fala de aproveitar os pequenos prazeres da vida, não ser tão fechados como somos hoje em dia; pensamos só em ganhar dinheiro e esquecemos o que realmente importa, não aproveitamos os amigos, os amores, as coisas simples que fazem cada dia valer a pena... É por isso que vez ou outra assisto esse longa, pois me lembra de que nem tudo é tão importante quanto a gente imagina e que a vida pode ser melhor se deixarmos algumas coisas de lado em prol de outras.
E, como eu disse, é a vida que pedi a Deus, ou seja, uma casa antiga e maravilhosa, fazer vinho, morar numa das regiões mais bonitas do mundo e ter uma bela mulher que cozinha muito bem... Aproveitar a vida, ouvir boa música, comer bem, beber bem, enfim... Pedir mais o quê? 
     

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Mudanças

Bem, depois de um bom tempo com o layout fixo do blog resolvi mudar e atualizar um pouco o mesmo. As pessoas que já haviam visitado o blog antes vão notar a diferença, ficou mais clean e fácil de interagir; acredito que esteja mais fácil para ler também e tudo ficou mais simples...
Portanto, feitas as devidas alterações, espero que todos gostem. Assim que possível também colocarei novos textos e fotos, é só pintar um tempinho.

sábado, 8 de outubro de 2011

Corinne Bailey Rae


Depois de alguns dias estou de volta ao blog, e como tem um bom tempo que não falo de música vamos compensar falando de uma cantora que me fascina pela delicadeza e suavidade das músicas e da própria voz. Essa cantora é Corinne Bailey Rae.
Corinne é uma cantora inglesa que puxa muito para o soul e jazz. Nasceu em Leeds em 1979 e cantava desde a infância em corais de igrejas e em bandas de colégio, porém, as coisas começaram a mudar quando passou a trabalhar numa chapelaria de um clube de jazz, onde nos dias de menor movimento subia ao palco para cantar suas músicas.
Após 10 anos de carreira clandestina, por assim dizer, ela conseguiu um contato com a EMI e reuniu seu repertório para gravar um álbum próprio. Contudo, como nada vem fácil nessa vida, a gravadora decidiu meses antes do lançamento do disco, que a cantora deveria provar seu valor diante do público e fez com que Corinne lançasse o single "Like a Star" antes do disco propriamente dito.
O resultado não poderia ser melhor... A acolhida do público foi ótima e elevou o interesse da gravadora no projeto, sem falar que esse single lhe rendeu o prêmio "Som de 2006" da BBC, capas de revistas especializadas e muitas apresentações em programas de tv.
Com o lançamento oficial do álbum solo, Corinne solidificou sua recente carreira musical e abocanhou excelentes críticas, ficando marcada como um ícone da música black no velho continente. Sua principal característica é a voz suave e o sentimento com que canta as belas músicas que compõe.
Depois de todo o sucesso do primeiro disco, veio em 2010 o segundo álbum, "The Sea", que teve uma acolhida menor por parte de público, mas que ainda agradou imensamente a crítica, o que reforçou sua posição de nova diva da soul music.
Enfim, para os aficcionados por música de qualidade fica a dica dessa excelente cantora que encanta aos mais exigentes fãs (digo isso por experiência própria, visto que poucas coisas têm me agradado ultimamente). Destaque para o DVD Live in London and New York, baseado num conjunto de shows nas duas cidades; uma das melhores produções musicais que já vi, com bons arranjos para as músicas e a cantora mostrando toda sua desenvoltura em 1 hora de apresentação que certamente vai fascinar qualquer um. Para os apaixonados, taí um bom presente...
Espero que tenham gostado da dica e até a próxima vez... (que não demore tanto pra chegar... rsrsrs)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Soneto da Separação

Então, as coisas estão muito corridas pra mim, por isso não tenho postado muito, mas vamos levando do jeito que dá... Assim, vou aproveitar o tempinho livre pra colocar um dos meus poemas preferidos do Vinícius de Morais (acho que é a melhor representação que já vi do que pode ser a separação entre duas pessoas, seja qual for sua relação)... Espero que gostem...

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.


sábado, 10 de setembro de 2011

Sete Vidas


Fechando a trilogia de comentários, temos Sete Vidas, filme com Will Smith em seu melhor momento... A maturidade do ator de quarenta anos (nem parece) transborda numa atuação impecável e intensa (o que não é novidade, basta ver À Procura da Felicidade).
O longa trata da tragédia de Ben Thomas (que na verdade se chama Tim), um suposto fiscal do imposto de renda que faz o possível para ajudar as pessoas que considera merecerem sua ajuda. É assim que ele conhece Emily Posa, uma cardíaca que o afeta de modo peculiar...
É difícil comentar este filme, pois ele é um mistério que se mostra aos poucos, um quebra cabeças que se resolve em doses homeopáticas. Mérito do diretor italiano Gabrielle Muccino, que já havia trabalhado com Smith em À Procura da Felicidade. O diretor carrega na poesia e no lirismo, principalmente nas cenas de flashback, as cenas (em geral) são muito bem montadas e trazem à tona os sentimentos que ilustram.
Apesar de parecer ter um tom triste e depressivo, o filme trata da vida e de como atos, às vezes simples, podem mudar a vida de uma pessoa. O protagonista inicia o longa passando por um processo de reconhecimento e redescoberta; ele vive carregado pela culpa de uma tragédia que foi responsável (ou se acha responsável)... Não quero contar mais para não estragar a experiência de ninguém com este filme...
Aproveitando, deixo a dica de que, se possível, assista o longa mais de uma vez, pois é impossível perceber todos os detalhes e nuances, deste trabalho genial, de uma só vez, mérito do roteirista e novamente do diretor. Pra quem gosta de um filme sensível e inspirador este é o longa certo... Valem as duas horas de filme e muito mais...