segunda-feira, 28 de maio de 2012

Os Vingadores

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Voltando a falar de cinema... Escolhi para comentar desta vez o filme Os Vingadores (The Avengers no original). Não é segredo algum que sou fã de quadrinhos e consequentemente dos filmes baseados em quadrinhos e qual melhor hora para falar de um que não agora? Acaba de sair nos cinemas (isso já tem umas semanas) o filme que trás a maior equipe de herois do Universo Marvel para as telas e posso dizer que na minha opinião foi o melhor filme do ano, até este momento. O longa metragem é o sonho de 10 entre 10 nerds e só pode ser rivalizado com um filme da Liga da Justiça (a DC está ficando para trás no quesito cinema, onde a Marvel tem acertado mais que sua concorrente).
O longa metragem foi escrito e dirigido por Joss Whedon (roteirista de quadrinhos e séries televisivas, mas que ainda não havia dirigido um filme de peso), pra mim um dos grandes acertos dos Estúdios Disney, que atualmente são os detentores dos direitos sobre os personagens Marvel. Joss Whedon já está acostumado a trabalhar com histórias grupais, o que não é fácil, pois tem que equilibrar a participação de cada personagem, dando tempo e devida importância a todos.
Essa é uma das grandes vantagens da Marvel sobre a DC, a editora de Stan Lee já tem seus principais personagens com franquias bem fundamentadas (mesmo tendo alguns filmes ruins, todos os grandes personagens da editora têm seus longas de relativo sucesso), enquanto a DC parece só ter acertado a mão nos filmes do Batman... 
Voltando aos Vingadores, é claro que alguns pontos no filme sempre chamam mais atenção que outros e o Homem de Ferro de Robert Downey Jr. (uma das principais franquias junto com os X-Men e Homem Aranha) é um destes pontos; é impossível não notar que ele toma o filme para si e faz o que quer com a plateia. As melhores cenas do filme são de Tony Stark, seguido de perto pelas aparições do Hulk que também tem cenas ótimas (principalmente o soco em Thor após derrotar vários Chitauri).
Como grande parte da equipe já teve seus filmes solo (com excessão de Viúva Negra e Gavião Arqueiro) não se torna necessário explicar a origem e as intenções de cada personagem no filme, o que com toda certeza dá mais liberdade a Whedon na trama. Esse quesito em particular (a trama) eu achei impecável; Loki quer dominar a Terra através do poder do Tesseract (um cubo cósmico com energia ilimitada) e da união com os Chitauri, uma raça alienígena que quer dominar o restante do universo. Para impedir o vilão, Nick Fury - Diretor da S.H.I.E.L.D - tem de reunir os maiores herois da Terra e fazer com que eles trabalhem em grupo para derrotar a ameça asgardiana.
Esse é o grande ponto do filme, como juntar um bilionário egocêntrico, um soldado da segunda guerra, um semideus nórdico e um grande monstro verde e irracional numa mesma equipe sem que eles se matem no processo de salvar o planeta? É assim que o longa se desenvolve, mostrando os conflitos físicos, psicológicos e ideológicos entre os personagens. Nisso a direção de Whedon é genial, pois consegue explorar ao máximo a capacidade de cada ator (temos um Thor mais solto comparado ao filme solo, um Tony Stark no auge do sarcasmo e o que na minha opinião fica sendo o mais fraco, o Steve Rogers de Chris Evans, mas que não chega a atrapalhar o filme e pra fechar, o merecido destaque para o Hulk em algumas cenas marcantes do longa).
Enfim, deixando de lado toda a emoção nerd que me dominou nas duas horas de filme, The Avengers com certeza cumpriu com o prometido, foi um dos melhores filmes de super herois já produzidos, o que ajuda a sustentar o mercado para esses longas e serve como incentivo para outras produções como Batman 3 e o novo Homem Aranha, que estão vindo por aí. No mais, espero que a continuação (vide cenas entre os créditos finais) seja tão boa quanto este e que editoras e produtoras mantenham o bom desempenho e até melhorem seus filmes, pois quem ganha sempre são os fãs. 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Pico da Bandeira

Entre os dias 18 e 20 de maio eu tive uma das melhores experiências da minha vida, a subida ao Pico da Bandeira. Localizado na divisa entre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, o Pico da Bandeira é o terceiro pico mais alto do Brasil com 2.892 metros acima do nível do mar, o que proporciona um dos visuais mais lindos que existem. Poder estar acima das nuvens é uma sensação indescritível, ainda mais contando com uma turma de primeira qualidade, amigos, até então desconhecidos, que se juntam para formar uma grande equipe buscando um único objetivo, vencer uma montanha e alcançar o cume.
A expedição foi promovida pelo meu grande amigo Wladimir Loyola da agência TiradentesBrasil, que nos propicia sempre excelentes opções de caminhas e trekkings maravilhosos como esse. Foram cerca de 11 horas de caminhada, com muitas fotografias, risadas, conversas filosóficas e principalmente muita diversão. Não vejo nada melhor no mundo do que estar com pessoas fantásticas num lugar simplesmente alucinante e que marca nossa vida de forma nunca imaginada. A sensação de se chegar ao pico depois de horas de esforço é a de realização, ver que toda a força investida numa tarefa foi válida e gratificante.
E pra fechar o dia, começando a descer de volta, uma chuvinha fina fez dissipar a nuvem que encobria o céu no momento e trouxe o sol com seus raios para formar um lindo arco-íris que nos presentou com sua beleza deslumbrante. E já ao anoitecer foi a vez das estrelas tomarem conta do céu antes azulado e preencher nossa visão com milhares de pontos de luz; simplesmente o céu mais lindo que já vi. Uma palavra para resumir o dia, inesquecível, acho que todos que participaram concordarão que esse dia ficará marcado em nossas memórias que as fotografias não deixarão apagar.
Como sempre, todas as fotos podem ser ampliadas, basta clicar nas imagens... Quem quer fazer esse ou outros passeio magníficos pelo estado de Minas acoselho entrar em contato com a agência TiradentesBrasil e pesquisar as próximas saídas. Não há nada melhor que poder vislumbrar a natureza em toda sua majestade; ver-se intregado a ela de maneira única e marcante... Vale cada segundo de esforço, pois a recompensa é inigualável.


























domingo, 13 de maio de 2012

Batman - Cavaleiro das Trevas


Tava olhando os posts antigos do blog e notei que faz quase um ano que não falo nada sobre quadrinhos... Pois bem, tá na hora de colocar o assunto em dia e pra compensar a demora escolhi uma hq especial para comentar, nada mais nada menos que Batman - O Cavaleiro das Trevas.
Esqueçam o filme (que eu adoro muito), o quadrinho é 100 vezes melhor. Em meados da década de 1980 a Dc Comics deu total liberdade para Frank Miller (autor de Sin City e Batman Ano Um) para fazer uma história que colocasse Batman de volta aos trilhos, fazia quase uma década que o personagem passava por uma fase difícil e estava cada vez pior, nas histórias e nas bancas.
Frank Miller, então, fez o que fora contratado para fazer, escreveu e desenhou uma das maiores sagas do Cruzado Encapusado. Resumidamente, Bruce Wayne se encontra com 55 anos de idade e aposentado da sua vida de combate ao crime, contudo o crime nas ruas de Gotham não deu trégua e Wayne se vê "obrigado" a reassumir o manto de Batman (como se ele não quisesse isso). Aos poucos passa a correr a notícia de que Batman está de volta, mesmo com a proibição do governo para os Super Herois, é aí que a coisa começa a esquentar.
Miller merece nota máxima por ter definido o que o Batman era e deveria continuar sendo (até hoje, os filmes são apenas continuação do tabalho de Frank Miller). Ele devolveu o personagem à sua origem soturna e sombria, voltando com o caráter anárquico e psicótico do personagem. Além disso, Miller já considerava a morte de Jason Todd (o então Robin, história já comentada aqui) anos antes de ser escrita, redefine a relação entre Batman e Duas Caras e ainda mais, mostra como realmente era o relacionamento do Homem Morcego com o Superman (pequeno spoiller, maior luta de todos os tempos, estratégia do Batman é demais), sem falar que foi o único autor do Morcegão que teve coragem de matar o Coringa numa época que ninguém pensava no assunto, nem mesmo a DC.
Enfim, pra não me alongar, essa, na minha humilde opinião, é de longe a melhor história do Batman já escrita e sinceramente, acho difícil alguém chegar nesse nível. Digo isso não apenas por ser fã declarado de Frank Miller, mas por toda a repercusão que essa história teve pro Batman, Superman, pra DC e pra própria indústria dos quadrinhos americanos, que viu a partir desse ponto um novo caminho a ser seguido, os comics para adultos.
Quem já leu, vale relembrar, quem não leu corra atrás, descubra e confira se tudo o que eu disse não é verdade. Boa leitura e até a próxima, e espero não demorar tanto pra falar de quadrinhos novamente.

sábado, 12 de maio de 2012

Sobrado Aimorés

Olá pessoal, tinha tempo que eu não aparecia por aqui... As coisas andaram meio agitadas e eu tava sem tempo pra manter o blog atualizado, mas estou juntando material e aos poucos vou postando por aqui. Pra começar, vou colocar algumas fotos que fiz para um trabalho num antiguário em Tiradentes (minha cidade). Acho que as fotos ficaram boas e espero que gostem; como sempre é só clicar nas imagens para ampliar... Grande abraço a todos e até a próxima (e que não demore tanto).