quinta-feira, 3 de março de 2011

Forrest Gump

Depois de alguns anos assisti a um dos meus filmes prediletos e que, apesar de lembrar de várias cenas, não me recordava das emoções que acompanham o filme; é impossível ficar indiferente à algumas cenas que realmente emocionam.
O longa retrata a história de Forrest Gump, personagem-título, que se encontra sentado num ponto de ônibus enquanto conta sua história de vida para ouvintes que se substituem no decorrer da longa história. Forrest nasceu com problemas físicos e mentais, ele tinha um desvio grande na coluna e um Q.I. bem abaixo do normal, contudo, isso não o impediu de ser uma das pessoas mais interessantes e fantásticas do mundo.
Com o pai tendo abandonado a família, Forrest foi criado pela mãe, que sempre fez o possível para dar tudo o que podia a Forrest, dentre essas coisas, uma boa educação e foi justamente no primeiro dia a caminho da escola que ele encontrou o amor de sua vida, Jenny, uma garotinha que sofria abusos do pai e que marca o filme por se tornar um contraponto à história de sucesso do protagonista. Jenny se envolve com quase tudo de ruim que marcou as décadas de 60 e 70, desde drogas à tentativa de suicídio.
Voltando a Forrest, foi num encontro com Jenny, quando criança, que ele descobriu que podia correr muito, ao ser perseguido por "colegas" de escola, ele se viu obrigado a correr e em consequência disso quebrou o aparelho que usava nas pernas para poder corrigir a coluna. Esta é uma das cenas mais profundas e marcante do filme, pois mostra a libertação de um indivíduo das correntes que o prendiam, sejam físicas ou psicológicas.
Não vou me prender muito à história, pois acho que a maioria das pessoas já a conhecem, e os que não conhecem eu recomendo que vejam o filme, por isso não darei detalhes da história. O longa é simplesmente fantástico do começo ao fim, conta com um elenco escolhido a dedo para os papeis, o que torna impraticável uma regravação no futuro. O interessante é que Tom Hanks não era a escolha principal, os indicados iam de Bill Murray a John Travolta; o que depois de ver o longa, se torna impensável dizer que Tom não deveria fazer o filme. Além dele, estão no longa, Gary Sinise (Tenente Dan), Sally Field (mãe de Forrest) e Mykelti Williamson (Bubba) e claro, Robin Wright Penn (Jenny).
Outro destaque fica por conta da trilha sonora que conta com músicas de nomes como Jimi Hendrix, Janis Joplin, Simon & Garfunkel e Bob Dylan. Ganhador de 6 Oscars (Melhor Ator para Tom Hanks, Melhor diretor para Robert Zemeckis, Melhores Efeitos Visuais, Melhor Edição de Filme, Melhor Fotografia e Melhor Adaptação) além de mais outras 7 indicações. 
O filme é uma mistura de momentos cômicos com momentos muito sentimentais e delicados, o que envolve o espectador e o encanta a cada cena; algumas frases me marcaram muito, entre elas: "idiota é quem faz idiotices", "a vida é como uma caixa de bombons, nunca se sabe o que vai encontrar" e a melhor de todas, "eu não sou esperto, mas sei o que é o amor". Enfim, é um filme para ser visto várias vezes, tanto quanto puder, é uma lição de vida e bom humor e um tapa na cara de muita gente. Abraços a todos e curtam o filme, vale muito a pena.

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