domingo, 16 de outubro de 2011

Um Bom Ano


Bom, retornando aos trabalhos, falarei hoje de um filme que eu adoro por vários motivos, mas principalmente por representar o tipo de vida que eu pedi a Deus. 
Vamos à história: Max Skinner (Russel Crowe) é um bem sucedido corretor da bolsa de Londres, um sujeito arrogante que acha que vencer não é tudo, mas a única coisa. Contudo, uma notícia chega e muda os caminhos da vida de Max; seu tio, Henry, morreu e deixou o que tinha para o sobrinho. Entre os bens estão uma casa (ou, talvez, um pequeno chateau) e um vinhedo na região de Provence, na França.
Max, inicialmente, não liga muito para a morte do tio e está mais interessado no dinheiro que a venda da propriedade pode render; porém, ao voltar à antiga casa onde passara os verões de sua infância, as memórias retornam e recriam o clima de admiração e amizade que havia entre tio e sobrinho nos velhos tempos.
Ainda assim permanece a ideia da venda da propriedade, o que gera certos distúrbios entre Max e o sr. Duflot, o produtor do vinho local, que passou a vida cuidando do vinhedo. É nesse contexto que aparece uma jovem americana que afirma ser filha de Henry, o que mudaria os planos de Max, o que obviamente não o agrada...
Mas os dias passam e Max fica cada vez menos interessado na venda, ainda mais quando ela conhece (ou re-conhece) Fanny Chenal (Marion Cotillard), uma linda mulher que trabalha num excelente restaurante da Provence e que o encanta profundamente... O resto eu não vou contar, mas acho que dá pra adivinhar o que acontece.
Não é o melhor filme de Ridley Scott, mas é um longa que fala de aproveitar os pequenos prazeres da vida, não ser tão fechados como somos hoje em dia; pensamos só em ganhar dinheiro e esquecemos o que realmente importa, não aproveitamos os amigos, os amores, as coisas simples que fazem cada dia valer a pena... É por isso que vez ou outra assisto esse longa, pois me lembra de que nem tudo é tão importante quanto a gente imagina e que a vida pode ser melhor se deixarmos algumas coisas de lado em prol de outras.
E, como eu disse, é a vida que pedi a Deus, ou seja, uma casa antiga e maravilhosa, fazer vinho, morar numa das regiões mais bonitas do mundo e ter uma bela mulher que cozinha muito bem... Aproveitar a vida, ouvir boa música, comer bem, beber bem, enfim... Pedir mais o quê? 
     

Um comentário:

Berzé disse...

Oi chará!
A vida q pedimos a Deus.
Abração!
Berzé