sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Detalhes

É incrível como há coisas que nós deixamos passar sem ao menos perceber sua grandeza, são pequenos detalhes que fazem parte de nossas vidas e que nem mesmo sabemos disso (ou melhor, não damos importância). É justamente esse o tema que quero abordar na minha próxima exposição, que será um conjunto de fotografias minimalistas que resignificarão esses pequenos detalhes de forma bem estética. No fim das contas, nada mais é que fotografar pequenos momentos, coisas transitórias que fazem parte das nossas vidas e nem notamos... Portanto, em primeira mão, algumas das imagens que comporão a exposição; espero que gostem.








    

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Um Novo Despertar

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Bem, eu posso dizer que adoro filmes que retratam a loucura em algum aspecto, pois, mesmo dizendo que não, todos temos nossas crises de loucura em algum momento... Por isso gostei tanto desse filme da Jodie Foster (seu terceiro longa... não me lembro dos outros dois...), lançado este ano.
No filme, Walter Black (Mel Gibson) é um homem deprimido, que não dá atenção aos filhos e muito menos à esposa e passa boa parte do tempo dormindo, sem saber o que fazer da vida. Mesmo tendo passado por vários tipos de terapia, nada funciona e o estado do sujeito parece sem solução.
Sua mulher, Meredith (Jodie Foster), cansada de tentar melhorar as coisas com o marido decide que é hora de abandoná-lo e deixar que faça o que quiser com sua vida. Expulso de casa, sem qualquer esperança e chegando ao fim do túnel, Walter chega à conclusão de que é melhor morrer que viver assim e apronta a cena para o suicídio, mas a tentativa falha e a partir desse ponto ele passa a se comunicar com, e através de, um castor de pelúcia que passa o tempo todo em seu braço esquerdo.
Ele volta pra casa e as coisas começam a se acertar, a fábrica que ele dirige começa a progredir e tudo parece voltar ao normal... Mas nada é tão simples assim.
Aos poucos, fica claro que o castor assumiu o controle da personalidade de Walter e isso gera conflitos que não são tão fáceis de resolver, o que culmina num final, de certa forma, surpreendente entre o fantoche e seu manipulador (é difícil dizer quem é quem nessa relação, mas parece que o fantoche é Walter e o manipulador, o castor).
Destaque para o trabalho de Mel Gibson, que toma conta da película (só pra ter ideia, o castor tem uma voz e sotaque diferentes do personagem de Gibson). Outro destaque fica por conta do jovem Anton Yelchin, que interpreta bem o papel de filho mais velho do casal e que segue os problemas do pai. Talvez esse seja justamente o ponto mais fraco do filme e da direção de Jodie Foster, mostrar incessantemente algo que é evidente, ou seja, as semelhanças entre pai e filho.
Contudo, isso não perece atrapalhar o filme em geral. As boas atuações em conjunto com a bela história fazem deste um dos melhores filmes do ano e trazem mais uma vez Mel Gibson e Jodie Foster para as "cabeças". Quem gosta de um bom filme vai certamente gostar desse longa.    

domingo, 16 de outubro de 2011

Um Bom Ano


Bom, retornando aos trabalhos, falarei hoje de um filme que eu adoro por vários motivos, mas principalmente por representar o tipo de vida que eu pedi a Deus. 
Vamos à história: Max Skinner (Russel Crowe) é um bem sucedido corretor da bolsa de Londres, um sujeito arrogante que acha que vencer não é tudo, mas a única coisa. Contudo, uma notícia chega e muda os caminhos da vida de Max; seu tio, Henry, morreu e deixou o que tinha para o sobrinho. Entre os bens estão uma casa (ou, talvez, um pequeno chateau) e um vinhedo na região de Provence, na França.
Max, inicialmente, não liga muito para a morte do tio e está mais interessado no dinheiro que a venda da propriedade pode render; porém, ao voltar à antiga casa onde passara os verões de sua infância, as memórias retornam e recriam o clima de admiração e amizade que havia entre tio e sobrinho nos velhos tempos.
Ainda assim permanece a ideia da venda da propriedade, o que gera certos distúrbios entre Max e o sr. Duflot, o produtor do vinho local, que passou a vida cuidando do vinhedo. É nesse contexto que aparece uma jovem americana que afirma ser filha de Henry, o que mudaria os planos de Max, o que obviamente não o agrada...
Mas os dias passam e Max fica cada vez menos interessado na venda, ainda mais quando ela conhece (ou re-conhece) Fanny Chenal (Marion Cotillard), uma linda mulher que trabalha num excelente restaurante da Provence e que o encanta profundamente... O resto eu não vou contar, mas acho que dá pra adivinhar o que acontece.
Não é o melhor filme de Ridley Scott, mas é um longa que fala de aproveitar os pequenos prazeres da vida, não ser tão fechados como somos hoje em dia; pensamos só em ganhar dinheiro e esquecemos o que realmente importa, não aproveitamos os amigos, os amores, as coisas simples que fazem cada dia valer a pena... É por isso que vez ou outra assisto esse longa, pois me lembra de que nem tudo é tão importante quanto a gente imagina e que a vida pode ser melhor se deixarmos algumas coisas de lado em prol de outras.
E, como eu disse, é a vida que pedi a Deus, ou seja, uma casa antiga e maravilhosa, fazer vinho, morar numa das regiões mais bonitas do mundo e ter uma bela mulher que cozinha muito bem... Aproveitar a vida, ouvir boa música, comer bem, beber bem, enfim... Pedir mais o quê? 
     

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Mudanças

Bem, depois de um bom tempo com o layout fixo do blog resolvi mudar e atualizar um pouco o mesmo. As pessoas que já haviam visitado o blog antes vão notar a diferença, ficou mais clean e fácil de interagir; acredito que esteja mais fácil para ler também e tudo ficou mais simples...
Portanto, feitas as devidas alterações, espero que todos gostem. Assim que possível também colocarei novos textos e fotos, é só pintar um tempinho.

sábado, 8 de outubro de 2011

Corinne Bailey Rae


Depois de alguns dias estou de volta ao blog, e como tem um bom tempo que não falo de música vamos compensar falando de uma cantora que me fascina pela delicadeza e suavidade das músicas e da própria voz. Essa cantora é Corinne Bailey Rae.
Corinne é uma cantora inglesa que puxa muito para o soul e jazz. Nasceu em Leeds em 1979 e cantava desde a infância em corais de igrejas e em bandas de colégio, porém, as coisas começaram a mudar quando passou a trabalhar numa chapelaria de um clube de jazz, onde nos dias de menor movimento subia ao palco para cantar suas músicas.
Após 10 anos de carreira clandestina, por assim dizer, ela conseguiu um contato com a EMI e reuniu seu repertório para gravar um álbum próprio. Contudo, como nada vem fácil nessa vida, a gravadora decidiu meses antes do lançamento do disco, que a cantora deveria provar seu valor diante do público e fez com que Corinne lançasse o single "Like a Star" antes do disco propriamente dito.
O resultado não poderia ser melhor... A acolhida do público foi ótima e elevou o interesse da gravadora no projeto, sem falar que esse single lhe rendeu o prêmio "Som de 2006" da BBC, capas de revistas especializadas e muitas apresentações em programas de tv.
Com o lançamento oficial do álbum solo, Corinne solidificou sua recente carreira musical e abocanhou excelentes críticas, ficando marcada como um ícone da música black no velho continente. Sua principal característica é a voz suave e o sentimento com que canta as belas músicas que compõe.
Depois de todo o sucesso do primeiro disco, veio em 2010 o segundo álbum, "The Sea", que teve uma acolhida menor por parte de público, mas que ainda agradou imensamente a crítica, o que reforçou sua posição de nova diva da soul music.
Enfim, para os aficcionados por música de qualidade fica a dica dessa excelente cantora que encanta aos mais exigentes fãs (digo isso por experiência própria, visto que poucas coisas têm me agradado ultimamente). Destaque para o DVD Live in London and New York, baseado num conjunto de shows nas duas cidades; uma das melhores produções musicais que já vi, com bons arranjos para as músicas e a cantora mostrando toda sua desenvoltura em 1 hora de apresentação que certamente vai fascinar qualquer um. Para os apaixonados, taí um bom presente...
Espero que tenham gostado da dica e até a próxima vez... (que não demore tanto pra chegar... rsrsrs)