Quadrinhos, filosofia, desenhos e pinturas, música, fotografia, cinema: todas estas coisas podem ser encontradas nesta zona perdida.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Um Estranho no Ninho
domingo, 28 de novembro de 2010
Sandman
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Paul McCartney no Brasil
Em noite de lua cheia paul McCartney mostrou o caminho para a felicidade de milhares de fãs sortudos que puderam apreciar este que foi um dos maiores eventos do ano…
Pois é, 68 anos como se tivesse 20, este é Paul McCartney. O BEATLE (pois não existe ex-beatle), Paul McCartney esbanjou saúde, simpatia e bom humor, divertindo e emociando a platéia composta por diversas gerações de fãs.
Depois de seus shows no brasil só resta dizer que é um privilégio ter um músico destes ainda na ativa. Paul mostrou o que é ser um astro... foi super simpático, animadíssimo e principalmente, arrasou no show. E que show... uma aula de como se fazer um espetáculo: uma banda fatástica (como ele mesmo disse em bom português), um repertório mais que conhecido e admirado por todos, efeitos pirotécnicos e um beatle liderando tudo... dizer mais o que???
O inglês consegue fazer com que as três horas de apresentação passem depressa. Antes que as pernas comecem a doer, o primeiro bis já começou. Do início, com a dobradinha “Venus & Mars / Rock show”, até o encerramento ao som de “Sgt. Pepper’s lonely hearts club band”, todos parecem hipnotizados pelo carisma e bom humor de McCartney.
A primeira vez que sentou ao piano foi para tocar “Long and winding Road”, oitava música do repertório. Antes de se levantar, ainda embalou “1985”, “Let em in” e “My Love” – essa última dedicada aos casais de namorados (ele ainda explicou que a compôs para sua “gatinha” Linda) . Além disso ainda emocionaou a platéia ao lembrar de John Lenon antes de “Here Today”.
No ano em que se completaram 30 anos da morte de John, talvez este seja o maior tributo que Paul tenha feito, mantendo a lenda viva através das músicas desta que é de longe a maior e melhor parceria da música mundial.
Bem, depois disso só resta agradecer e torcer que os artisas da nova geração aprendam com Paul como se faz um show de verdade… sinceramente muito obrigado, Paul.
domingo, 21 de novembro de 2010
Eva Cassidy
Foi backing vocal ocasional para bandas de amigos até que o amigo de longa data Dave Lourim convenceu Cassidy a gravar algumas seções com o seu grupo de rock. No estúdio, Cassidy encontrou o produtor Chris Biondo, que impressionado com sua voz concordou em ajudá-la a montar uma fita demo. Cassidy se tornou uma presença regular no estúdio de Biondo, onde gravou uma grande variedade de músicas como vocalista de apoio para diversos artistas.
Em 1993, Eva teve um tumor maligno removido e exames posteriores foram negligenciados. Pouco tempo depois, ela rompeu com Biondo, que tinha sido seu namorado durante vários anos, no entanto, eles continuaram o relacionamento profissional. No início de 1994, a gravadora ‘Blue Note’ mostrou algum interesse em Eva como vocalista para gravar com o grupo de jazz ‘Pieces of a Dream’, e eles gravaram o single ‘Goodbye Manhattan’. Em 1996, Cassidy fez dois shows no clube ‘Blues Alley’, e o álbum ‘Live at Blues Alley’ foi compilado a partir desses shows e lançado. Infelizmente, ele seria o único álbum solo da vida de Cassidy. Ela se mudou para Anápolis e começou a ter problemas com seu quadril; os raios X revelaram que havia fraturas, e os exames demonstraram que o melanoma de vários anos antes já havia se espalhado para os pulmões e ossos. Eva começou a quimioterapia, mas era demasiado tarde.
Um show beneficente em homenagem a ela foi encenado e Cassidy encontrou forças e usando muletas chegou ao palco para a sua última apresentação para amigos e admiradores cantando 'What A Wonderful World'. Por pressão da cantora celta Grace Griffith a gravadora ‘Blix Street Records’ liberou as gravações que Eva havia feito e em 1998 foi lançado ‘Songbird’. Em 2000, a gravadora lançou ‘Time After Time’, um conjunto de oito músicas de estúdio e quatro ao vivo que se mostrou um importante complemento ao legado de Eva Cassidy. Em 2002, a mesma gravadora lançou ‘Imagine’, um outro conjunto de gravações ao vivo e demos de estúdio.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Mário Quintana
CANÇÃO PARA UMA VALSA LENTA
Nunca tive até hoje um segredo.
Se me amas, não digas, que morro
De surpresa... de encanto... de medo...
Minha vida não foi um romance
Minha vida passou por passar
Se não amas, não finjas, que vivo
Esperando um amor para amar.
Minha vida não foi um romance...
Pobre vida... passou sem enredo...
Glória a ti que me enches a vida
De surpresa, de encanto, de medo!
Minha vida não foi um romance...
Ai de mim... Já se ia acabar!
Pobre vida que toda depende
De um sorriso... de um gesto... um olhar...
QUANDO EU MORRER
Da casa nova me quedar a sós,
Deixai-me em paz na minha quieta rua...
Nada mais quero com nenhum de vós!
Quero é ficar com alguns poemas tortos
Que andei tentando endireitar em vão...
Que lindo a Eternidade, amigos mortos,
Para as torturas lentas da Expressão!...
Eu levarei comigo as madrugadas,
Pôr-de-sóis, algum luar, asas em bando,
Mais o rir das primeiras namoradas.
E um dia a morte há de fitar com espanto
Os fios de vida que eu urdi, cantando,
Na orla negra do seu negro manto...
DA ARTE PURA